Você morre de medo de baratas? Isso é comum, elas realmente são insetos nojentos e assustadores. E das formigas? Já não temos tanto medo assim, certo? Aí está nosso grande erro. Apesar do pequeno tamanho – muitas têm menos de meio milímetro – e consideradas inofensivas, as formigas são consideradas agentes transmissores de doenças bem maiores do que a temida barata.
Pela alta capacidade de proliferação e pela fácil locomoção de toda a colônia, as formigas são uma das pragas urbanas mais frequentes e um dos principais alvos da dedetização, tanto em imóveis domésticos, quanto públicos e industriais.
Em hospitais, por exemplo, a formiga atua como um perigoso vetor, ou seja, como um veículo que transporta germes patogênicos ou parasitas, tornando-se hospedeira intermediária de microorganismos, causando a transmissão aos seres humanos, principalmente, de sérias infecções hospitalares.
A baixa imunidade dos pacientes internados, por exemplo, fica ainda mais ameaçada com o trânsito desses insetos no local, que possui inúmeras doenças transmissíveis.
Já nas residências, a ameaça das formigas também não deixa de ser grave, apesar de ter menores proporções relacionadas aos prejuízos que elas podem causar nos hospitais.
Para ambos os casos – em residências e hospitais – a primeira medida para prevenir o aparecimento de formigas é optar pela higiene e limpeza constantes, que evitam o acesso do inseto ao alimento.
A rota das formigas em busca de alimento inclui os destinos mais diversos, como fezes, feridas, escarros, lixeiras e animais mortos. Ao transitar por esses lugares, as formigas carregam consigo bactérias, fungos e vírus.
Esses pequenos insetos são um vetor de doenças infecciosas como a dor de barriga, gripes, alergias e até lepra e tuberculose. É preciso estar atento, principalmente, na primavera, quando entram no auge do processo reprodutivo.
Se a infestação for séria, é necessário entrar em contato com um especialista em controle de pragas para resolver o problema. A dedetização nesse caso torna-se indispensável!
